Alguns estudos tem sido conduzidos no sentido de encontrar pontos para solução de dúvidas e desenvolvimento de metodologias que levem ao
leitor surdo o gosto pela leitura.
Ruiz (1997) revela que, quando inseridas em ambiente educacional adequado e estimuladas, as crianças surdas podem desenvolver as
habilidades de ler e escrever mesmo não tendo o apoio auditivo, o que mostra que não é a surdez preponderante sobre as habilidades
de leitura e escrita dos sujeitos, mas a estimulação oferecida pelos pais/familiares e profissionais a estas crianças. De modo
geral, para que ocorra a aquisição da escrita, segundo Sánchez (1999), é necessário o desenvolvimento normal da linguagem e da
inteligência. Além disso, o surdo, assim como o ouvinte, deve ser colocado em situações que lhe facilitem a construção de representações
sobre as formas da linguagem escrita constituída. Segundo Rabelo (1996), a construção da escrita pelas crianças surdas não ocorre em passos
consecutivos, mas pela prática da leitura e da escrita, desenvolvida através de textos funcionais e significativos, relacionados às suas
atividades diárias, assim como ocorre com as crianças ouvintes.
SBC:21.314- Darcy – Conhecimento é um bem da humanidade – Levar as pessoas surdas e se preparar para participar, em igualdade de condições,
no cotidiano deve ser nossa fundamental orientação. Leitura e mais leitura e deixa o surdo pensar.